“Talvez não haja nenhuma”, disse Alice.
“Ora, ora, criança!”, retrucou a Duquesa. “Tudo tem uma moral, se você encontrá-la.” E foi se apertando contra Alice enquanto falava.
“A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (…) Posso explicar uma porção de coisas mas não posso explicar a mim mesma…Mas se eu não sou a mesma, a próxima pergunta é: Quem é que eu sou? Ah, essa é a grande charada.”
“Eu concordo com você”, disse a Duquesa, “e a moral disso é…
Seja o que você parece ser…ou, se você prefere colocar isso de um jeito mais simples…Nunca se imagine diferente do que deveria parecer para os outros o que você fosse ou poderia ter sido não seja diferente do que você tendo sido poderia ter parecido para eles ser diferente.”